Você já deve ter recebido uma informação de que o sal rosa é impróprio para consumo humano. Esta informação foi baseada em um experimento realizado por uma química e apresentado em um congresso. Mas ainda não foi publicado oficialmente em periódicos científicos.
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De acordo com levantamento bibliográfico realizado, há poucos estudos e informações científicas publicadas sobre o sal rosa.. No Brasil, não há regulamentação específica, nem tampouco análise química do sal rosa disponível comercialmente. Entretanto, é importante salientar que o sal rosa passa por órgãos reguladores na Europa e nos EUA e, nestes países os testes são positivos quanto à sua adequação e pureza.
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Bastos e cols. (2017) comparou a a composição do sal rosa com o do sal comum. Como resultado, as concentrações de sódio foram semelhantes entre as amostras com diferença de somente 2,61%. .
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Alegações de que o sal rosa é fonte de minerais são precoces e não fundamentadas, pois apesar de em algumas análises do sal rosa comprovarem quantidade de minerais superior ao sal refinado, as quantidades encontradas são insignificantes em relação às necessidades diárias.
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Dicas!✨ 👉 Se couber no seu orçamento, prefira versões não refinadas (sal marinho moído, sal rosa, sal negro, sal marinho cinza de Guérande, por exemplo). 👉 Verifique no rótulo se o sal é iodado. Por lei, é obrigatório adição de iodo no sal comercializado no Brasil (de 15 a 45 mg de iodo por quilo de sal). No entanto, no estudo de Bastos e cols. (2017) a concentração de iodo nas amostras de sal rosa, sem adição de iodo foi de apenas 10 mg de iodo, um valor inferior ao exigido. 👉 Consuma com moderação!
👉 E o mais importante! 🚩 Atente-se à qualidade da alimentação em geral. Não adianta consumir o melhor sal em uma alimentação ruim!
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